Os planos de saúde empresariais são a principal porta de entrada para a saúde suplementar no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o país superou 52,6 milhões de beneficiários em 2025, sendo a maioria em planos coletivos empresariais. Esse crescimento revela a importância do benefício, mas também amplia a exposição a um problema cada vez mais frequente: a fraude em plano de saúde empresarial.
Como acontece a fraude em plano de saúde empresarial
A fraude em plano de saúde empresarial ocorre quando informações são manipuladas para obter vantagens financeiras na contratação de planos coletivos. Casos recorrentes incluem a criação de empresas de fachada, a inclusão de pessoas sem vínculo trabalhista real e a alteração do número de vidas cobertas para reduzir custos.
Investigações recentes confirmam a gravidade do problema. Em São Paulo, a Polícia Civil apura um esquema que teria gerado R$33 bilhões em prejuízos a operadoras por meio de reembolsos e atendimentos fraudulentos, segundo reportagem da CNN Brasil . Já no Rio de Janeiro, a Operação Carência Zero desarticulou quadrilhas que criavam empresas fictícias para contratar planos empresariais de forma irregular, conforme noticiou a Agência Brasil.
Impactos para as corretoras de plano de saúde
Embora os prejuízos financeiros atinjam diretamente as operadoras, as corretoras não ficam de fora. A fraude em plano de saúde empresarial aumenta a sinistralidade dos contratos, eleva os reajustes e pode levar ao cancelamento unilateral de apólices.
Além disso, existem riscos jurídicos. O Ministério Público do DF e Territórios já registrou casos em que intermediários foram investigados por participação em esquemas de planos coletivos fraudulentos, reforçando que a negligência pode gerar responsabilização.
Mas talvez o impacto mais grave seja o reputacional: quando uma corretora está envolvida em contratos com irregularidades, perde credibilidade com empresas de RH e clientes corporativos, dificultando a prospecção e o crescimento sustentável.
Como identificar sinais de fraude em plano de saúde empresarial
Detectar fraude não é simples, mas alguns indícios merecem atenção:
- CNPJs sem funcionários registrados no eSocial ou com porte incompatível ao número de vidas cobertas.
- Inclusão de dependentes sem comprovação adequada de vínculo.
- Oscilações atípicas em pedidos de reembolso e utilização do plano.
Esses sinais mostram a importância de ter processos de auditoria e de manter uma gestão de contratos estruturada, com dados centralizados e monitorados continuamente.
Tecnologia como aliada na prevenção
A experiência recente mostra que apenas controles manuais não bastam para evitar fraudes. O uso de plataformas de gestão de pós-venda ajuda a criar barreiras contra irregularidades.
A Flui, por exemplo, foi desenvolvida para apoiar corretoras no acompanhamento de contratos empresariais de saúde, vida e odontológico, centralizando informações e garantindo mais segurança. Entre as funcionalidades estão:
- Cadastro estruturado de estipulantes e contratos, evitando cadastros inconsistentes.
- Histórico completo de movimentações, com trilha de auditoria para cada inclusão ou exclusão.
- Alertas automáticos de renovações e anomalias, permitindo ação rápida.
- Integração com seguradoras, reduzindo divergências entre bases.
Esses recursos aumentam a eficiência da corretora e tornam o processo mais confiável para as operadoras e clientes.
Prevenção como diferencial competitivo
A fraude em plano de saúde empresarial é um risco estratégico que compromete a sustentabilidade do setor. Mas corretores que adotam tecnologia inteligente conseguem transformar a prevenção em vantagem competitiva. Ao demonstrar controle, transparência e segurança, eles se destacam como parceiros confiáveis para empresas e departamentos de RH.
Com a Flui, sua corretora fortalece o pós-venda, protege sua carteira e mostra maturidade na gestão de benefícios. Mais do que evitar prejuízos, é uma forma de crescer com solidez em um mercado cada vez mais exigente.