A sinistralidade é um dos indicadores mais críticos para o setor de seguros. Ela mede a relação entre o valor pago em sinistros e o total arrecadado em prêmios. Quando esse índice é alto, aumentam as chances de reajustes elevados, cancelamento de contratos e maior pressão das operadoras. Para os corretores, gerenciar esse número é essencial para preservar clientes e garantir a sustentabilidade da carteira.
De acordo com a ANS, a sinistralidade média do setor de saúde suplementar ficou em 83,8% em 2024, resultado que pressiona custos e reforça a necessidade de uma gestão mais eficiente. Para apoiar essa tarefa, reunimos 7 boas práticas que ajudam os corretores a atuar de forma consultiva e estratégica.
1. Monitorar indicadores com frequência
Acompanhar mensalmente os índices de utilização da carteira permite identificar desvios logo no início. Se uma empresa apresenta aumento súbito de internações ou consultas, o corretor pode agir rapidamente e negociar alternativas antes que o contrato seja impactado.
2. Educar empresas e beneficiários
Boa parte da sinistralidade vem do uso incorreto do plano. Orientar empresas e colaboradores sobre quando recorrer ao pronto-socorro, incentivar a telemedicina e esclarecer sobre a rede credenciada são formas de reduzir desperdícios.
3. Investir em programas de prevenção
Segundo a CNseg, os custos de saúde tendem a subir quando não há ações preventivas. Corretores que estimulam programas de qualidade de vida, acompanhamento de doenças crônicas e exames periódicos ajudam a reduzir a frequência de sinistros.
4. Negociar com operadoras com base em dados
Quando chega o momento do reajuste, relatórios detalhados são aliados poderosos. Corretores que apresentam dados de utilização demonstram profissionalismo e aumentam suas chances de negociar condições melhores para empresas e colaboradores.
5. Garantir movimentações corretas
Erros em inclusões e exclusões de beneficiários podem distorcer os cálculos de sinistralidade. Automatizar processos e manter registros claros reduz falhas e assegura que o índice reflita a realidade da carteira.
6. Usar relatórios inteligentes para decisões estratégicas
Não basta coletar informações: é preciso transformá-las em estratégia. Relatórios inteligentes ajudam a identificar empresas que estão em maior risco de aumento de custos e permitem que o corretor atue de forma consultiva, oferecendo soluções antes que os problemas apareçam.
7. Apoiar-se em tecnologia de gestão
Gerenciar a sinistralidade manualmente é inviável em carteiras médias e grandes. Um sistema especializado centraliza informações, automatiza alertas de renovação e permite visão em tempo real do desempenho de cada contrato. Essa visibilidade é o que diferencia corretores que apenas acompanham números daqueles que realmente entregam valor aos clientes.
- Para entender melhor o cenário, vale conferir também nosso artigo sobre o setor de seguros, onde mostramos como a tecnologia vem transformando a operação das corretoras.
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